A França é no mundo o país que mais recebe visitantes –foram cerca de 85 milhões de turistas estrangeiros em 2015.
Entre seus atributos, ao lado história, da arquitetura, dos museus, dos monumentos e da cultura franceses, as artes da culinária ajudaram a colocá-la no topo do ranking do turismo receptivo, cujas possibilidades podem ser checadas no site www.france.fr, onde há informações em 17 idiomas.
E para festejar esses resultados, a Atout France, órgão oficial de fomento do turismo francês, está organizando, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores e do Desenvolvimento Internacional, o evento gastronômico Good France que, em sua segunda edição, reúne 1.700 chefs de 150 países nos cinco continentes.
No Brasil, país que no ano passado enviou 600 mil turistas para França, participam do Good France 88 restaurantes (www.goodfrance.com).
O curioso é que, apesar de não contarmos com um número de descendentes de franceses tão numeroso como os que têm ascendência portuguesa, italiana ou espanhola, a França lidera por aqui, entre os países da Europa, como o destino mais visitado pelos turistas brasileiros.
Entretanto, como vivemos numa conjuntura política e econômica complicada hoje no Brasil, é possível que não tenhamos neste ano um desempenho tão favorável para o turismo exportativo.
Muito embora os responsáveis pelo turismo francês Atout France e pela Air France estejam vislumbrando um ano “menos ruim” em 2015, quando a ida de viajantes brasileiros decresceu 9% em relação a 2014, não é que os números não tenham sido significativos.
De acordo estimativas oficiais, os 600 mil brasileiros, que visitaram a França em 2015, gastaram cerca de US$ 833 milhões –com um gasto médio por passageiro de 170 euros/dia.
Para ajustar oferta e demanda, a Air France (www.best.airfrance.com) tem focado no aprimoramento de suas poltronas e nas classes mais elegantes e tende, ainda, a diminuir um pouco o número de assentos na rotas entre o Brasil e a cidade de Paris.
Em geral, há muitas promoções e descontos nas tarifas aéreas e, também por conta disso, 2016 não deve ser um ano em que a ida de turistas do Brasil para a França deva diminuir significativamente.
Hoje, só a Air France tem dois voos diários entre São Paulo e Paris; outros 11 semanais decolando do Rio e mais três voos/semana a partir de Brasília
Com relação ao início deste ano, ainda é cedo para prognósticos mais acurados, pois tradicionalmente janeiro e fevereiro, quando é inverno na Europa e os operadores de turismo brasileiros, embalados pelas férias escolares, tradicionalmente vendem bastante os pacotes para a Flórida (EUA).
Mas, entre nós, a pergunta é: o que acontecerá com a economia brasileira? Nesse momento, com voos internacionais em oferta e o dólar, em viés de baixa, barateando os pacotes de viagem, a dica é se antecipar.
Em turismo, antecedência rende bons descontos. Boa viagem!